Um dia eu ainda descubro o que quero. É uma maldição ser extremista assim como sou... Não consigo ser média em nada... Ou sou ótima ou péssima, ou venero ou desprezo... A noite é uma merda ou é foda, meus sonhos são impossíveis ou nada ambiciosos...
Às vezes eu queria ser medíocre - esquecendo-se a conotação negativa que essa palavra tem. Poder me dar ao luxo de não me importar com o quão boa ou ruim sou, ou com o quanto gosto - ou não - de algo. Queria viver as situações pelo simples prazer de vivê-las. Quando me deparo com a beleza serena da existência das coisas, acho que estou chegando lá. Mas aí vem o meu maldito determinismo barato e me rouba estes momentos.
Aí eu me pergunto: será que eu sou a vilã da minha história?
21/11/07
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Eu
Independente, logo um pouco solitária
Entregue, logo um pouco calejada
Perfeccionista, logo um pouco desorganizada
Atenciosa, logo um pouco carente
Amiga, logo um pouco ciumenta
Inteligente, logo um pouco desconfiada
Tagarela, logo um pouco reservada
Vulnerável, logo realmente viva
outubro/2007
Sem verbos
Agora, olhos abertos
Lápis no papel
Olhos cansados
Inspiração...
Outrora, olhos fechados
Imagens desfeitas
Claridade.
Ponto de luz no fim
Imagem incerta
Imagem incompleta
Imagem clara.
Seu rosto.
Agora, olhos abertos
Momento certo.
Pensamento errado.
Sem verbos
Indescritível
Confusamente disforme
Redundantemente repetitivo
Platônico.
Insano.
Amor.
Poema escrito em 2000 - Diana (com 15 anos)
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Minhas ausências
Vivo numa nostalgia Carpe Diem
Para esquecer o passado,
intensifico o futuro.
Mas não seria isso intensificar o passado?
De que me adianta essa tristeza mascarada de luxúria?
Vale à pena viver nessa euforia auto-destrutiva?
O vazio que eu deixei em mim
necrosou meu pensamento.
O tempo cristalizou minhas ausências.
E agora, o que que eu penso?
Alguém me diz?
No que eu acredito?
Alguém me diz?
O que que eu amo?
Alguém me diz?
Será que existe vida após o cárcere do ego?
20/08/2007
Para esquecer o passado,
intensifico o futuro.
Mas não seria isso intensificar o passado?
De que me adianta essa tristeza mascarada de luxúria?
Vale à pena viver nessa euforia auto-destrutiva?
O vazio que eu deixei em mim
necrosou meu pensamento.
O tempo cristalizou minhas ausências.
E agora, o que que eu penso?
Alguém me diz?
No que eu acredito?
Alguém me diz?
O que que eu amo?
Alguém me diz?
Será que existe vida após o cárcere do ego?
20/08/2007
domingo, 29 de julho de 2007
Rios
Sou poetisa do inexistente
Pelas minhas palavras escorrem minhas ilusões.
Tento esconder meus medos, minhas angústias, minhas nostalgias,
mas para olhos atentos, sou clara como água.
Meu olhar fugidio deflagra meu auto-egano.
Minha entrega evidencia a minha admiração.
Minhas pupilas vazias fotografam meu medo do mundo.
Minhas palavras tolas escancaram a efemeridade das minhas emoções.
Por Diana em 25 de julho de 2007.
Pelas minhas palavras escorrem minhas ilusões.
Tento esconder meus medos, minhas angústias, minhas nostalgias,
mas para olhos atentos, sou clara como água.
Meu olhar fugidio deflagra meu auto-egano.
Minha entrega evidencia a minha admiração.
Minhas pupilas vazias fotografam meu medo do mundo.
Minhas palavras tolas escancaram a efemeridade das minhas emoções.
Por Diana em 25 de julho de 2007.
Metade - Oswaldo Montenegro
Todo mundo tem seus ídolos, não?
A letra que se segue é uma das mais lindas que já ouvi...
Grande poeta Oswaldo...
Metade (Oswaldo Montenegro)
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...
Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.
A letra que se segue é uma das mais lindas que já ouvi...
Grande poeta Oswaldo...
Metade (Oswaldo Montenegro)
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...
Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.
sábado, 28 de julho de 2007
Sonhadora metida a poeta
Sou uma sonhadora metida a poeta.
Começo este blog como uma terapia mesmo... Parece incoerente, mas a natureza indelével das palavras escritas dá leveza às minhas questões. É como se meu superego superdesenvolvido não tivesse poderes sobre meus textos... Neles eu me sinto puro ego, pura Diana, pertencente a mim e a mais ninguém. Me sinto livre de tudo e todos... Presa somente a mim mesma.
Escrever me ancora em mim, me tira da deriva de tentar pertencer a todos os portos.
Começo este blog como uma terapia mesmo... Parece incoerente, mas a natureza indelével das palavras escritas dá leveza às minhas questões. É como se meu superego superdesenvolvido não tivesse poderes sobre meus textos... Neles eu me sinto puro ego, pura Diana, pertencente a mim e a mais ninguém. Me sinto livre de tudo e todos... Presa somente a mim mesma.
Escrever me ancora em mim, me tira da deriva de tentar pertencer a todos os portos.
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